quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dica de Livros

Para você que gosta de leitura. Aí vai um bom exemplo de romance pra você ler durante sua folga. Hoje, a dica é romântica.

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Ensaio sobre a cegueira aborda a emergência da epidemia de uma repentina cegueira que abate os moradores de uma localidade não identificada. Tudo se inicia quando um homem cega repentinamente ao volante de seu automóvel, enquanto aguardava a mudança das cores no sinal de trânsito que o permitiria continuar a seguir seu caminho. A cegueira repentina e inexplicável inicia então, lentamente, o seu alastramento. No entanto, diferente da cegueira usual, em que os cegos possuem apenas a percepção da escuridão, essa é uma “cegueira branca”, como a define o narrador. No lugar da ausência de luz, as pessoas infectadas enxergam apenas a completa brancura de uma superfície aparentemente leitosa.

Ao perceber a gravidade dos problemas que tal epidemia poderia ocasionar, as autoridades decidem enviar os novos cegos e aqueles com quem eles tiveram algum tipo de contato a um manicômio desativado. Essas pessoas são colocadas em quarentena em condições que chegam a se tornar desumanas. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos, pela obscuridade, a meros seres lutando por seus instintos. Somente uma mulher não é acometida pelo mal da epidemia. Resta apenas a sua visão em meio à completa cegueira, moral e física, que assola os homens, tornando-se ela a única testemunha da degradação a que foi capaz de alcançar essa sociedade absolutamente cega.


Compreendendo a Língua

Orações Coordenadas


São aquelas que, no período, não exercem função sintática umas em relação às outras, isto é, são orações independentes. Uma oração coordenada, portanto, nunca será termo das outras coordenadas com as quais se relaciona.

Orações , mas sempre é bloqueado logo em seguida; outro exemplo: Ele fuma, mas não traga.

  • Aditivas

São as orações coordenadas que exprimem a ideia de adição, soma. A relação expressa é de soma. Ex: Lavem a roupa e varram a casa. A conjunção e significa soma.

  • Alternativas

São as orações coordenadas que exprimem a ideia de alternância, escolha. Ex: Quer queira, quer não queira, serás convocado.

  • Conclusivas

São as orações coordenadas que exprimem a ideia de conclusão. Ex: Acabou de nascer, logo precisa da certidão. Ex: Faltaram ao treinamento, portanto ficarão de fora das competições.

  • Explicativas

São as orações coordenadas que exprimem a ideia de explicação, justificação, confirmação. Ex: Fiquem quietos, pois estou falando.

  • Alternativas

São as orações coordenadas que exprimem ideia de alternância. Ex: Vou ao cinema ou vou dormir mais cedo?

OBS: A conjunção "pois" se aplica as coordenadas explicativas e conclusivas. Porém na conclusiva a conjunção vem após o verbo. Ex: Eles brigaram, estão, pois, muito aborrecidos. Nas coordenadas explicativas, a conjunção vem antes do verbo. Ex: Não fui ao trabalho pois viajei ontem.

Orações Intercaladas

São orações independentes que não seguem uma seqüência no período. Ex: Droga, pensei naquele instante. Você não imagina como é ruim para todos o vandalismo por aqui. Victor

Orações Subordinadas

As orações subordinadas são orações que, ao contrário das orações coordenadas e intercaladas, exercem alguma função sintática em relação à outra.

Orações Subordinadas Substantivas

Exercem as funções sintáticas possíveis de um substantivo, ou seja: sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal e aposto. Assim temos:

  • Subjetivas

São as orações subordinadas substantivas que exercem a função de sujeito do verbo da oração principal.

  • Diretas

São as orações subordinadas substantivas que exercem a função de objeto direto do verbo da oração principal.

  • Indiretas

São as orações subordinadas substantivas que exercem a função de objeto indireto do verbo da oração principal.

  • Predicativas

São as orações subordinadas substantivas que exercem a função de predicativo do sujeito do verbo da oração principal.

  • Completivas Nominais

São as orações subordinadas substantivas que exercem a função de complemento nominal do verbo da oração principal.

  • Apositivas

São as orações subordinadas substantivas que exercem a função de aposto do verbo da oração principal.

Orações Subordinadas Adjetivas

Exercem a função sintática mor de um adjetivo, ou seja, a de um adjunto adnominal (Além disso, um adjetivo também pode constituir um predicativo do sujeito, mas isso não é relevante nesse ponto). Assim temos:

  • Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas

São as orações subordinadas adjetivas que restrigem a significação do nome ao qual elas se referem.

Ex.: Os motoristas que receberam aumento voltaram ao trabalho. - Fica entendido que há motoristas que voltaram ao trabalho, e outros não voltaram, pois não receberam aumento.

  • Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas

São as orações subordinadas adjetivas que não restrigem a significação do nome ao qual elas se referem. Sempre com vírgulas.

Ex.: Os motoristas, que receberam aumento, voltaram ao trabalho. - Fica entendido que todos os motoristas voltaram ao trabalho, e todos receberam aumento. Há uma generalização.

Orações Subordinadas Adverbiais

Exercem as funções sintáticas possíveis de um advérbio, ou seja, a de um adjunto adverbial, expressando uma circunstância. Assim temos:

  • Orações Subordinadas Adverbiais Causais

São as orações subordinadas adverbiais que exprimem uma circunstância de causa: Já que não acessei a wikipédia, deixei de saber muitas coisas. conjunções causais: porque, como, uma vez que, já que, visto que, desde que...

  • Orações Subordinadas Adverbiais Comparativas

São as orações subordinadas adverbiais que exprimem uma circunstância de comparação: Ele é tão forte quanto seus pais.Conjunções comparativas: como, que, do que, quanto, assim como, assim...

  • Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas

São as orações subordinadas adverbiais que exprimem uma circunstância de conseqüência: Ele fez tanto rolo que acabou expulso.

  • Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas

São as orações subordinadas adverbiais que exprimem uma circunstância de concessão. Algo que ocorreu no passado, contrariando o presente: Ele se deu mal no vestibular, apesar de ter estudado muito.

  • Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais

São as orações subordinadas adverbiais que exprimem uma circunstância de condição: Se você for ao baile, agasalhe-se. outro ex. Eu como salada,desde que tirem o tomate.

  • Orações Subordinadas Adverbiais Conformativas

São as orações subordinadas adverbiais que exprimem uma circunstância de conformação, ou seja, são orações que estão de acordo com outra coisa: Conforme o que o velho disse, choverá amanhã. De acordo com o que o velho disse, amanhã não choverá.

  • Orações Subordinadas Adverbiais Finais

São as orações subordinadas adverbiais que exprimem uma circunstância de finalidade, um objetivo: Eu estudo para aprender.

  • Orações Subordinadas Adverbiais Proporcionais

São as orações subordinadas adverbiais que exprimem uma circunstância de proporção, dois fatos ocorrendo ao mesmo tempo: À medida que eu canto, ele vai dançando.

  • Orações Subordinadas Adverbiais Temporais

São as orações subordinadas adverbiais que exprimem uma circunstância de tempo: Quando eu melhorar, brincaremos. Locuções conjuntivas: quando, assim que, logo que, enquanto...

Ainda há dúvida na circunstância da conjunção enquanto, embora seja classificada como temporal, pode inidicar uma proporção: Enquanto eu canto, você dança. Duas frases simultâneas, ao mesmo tempo, mas também indica um tempo. A classificação mais aceita é a temporal, apesar de poder indicar uma idéia de proporcionalidade

Orações Subordinadas Reduzidas

São aquelas que se ligam à oração principal sem o intermédio de uma conjunção ou pronome relativo e apresentam o verbo numa das três formas nominais do verbo:

Infinitivo: AR, ER, IR.

Gerúndio: ANDO, ENDO, INDO

Particípio: ADO, EDO, IDO

Origem da Língua Portuguesa

O português surgiu no noroeste da península Ibérica e desenvolveu-se em sua faixa ocidental, incluindo parte da antiga Lusitânia e da Bética romana. O romance galaico-português nasce do latim falado, trazido pelos soldados e colonos romanos desde o século III a.C.. O contacto com o latim vulgar fez com que, após um período de bilinguismo, as línguas locais desaparecessem, levando ao aparecimento de novos dialectos. Assume-se que a língua iniciou o seu processo de diferenciação das outras línguas ibéricas através do contacto das diferentes línguas nativas locais com o latim vulgar, o que levou ao possível desenvolvimento de diversos traços individuais ainda no período romano.

A língua iniciou a segunda fase do seu processo de diferenciação das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano, durante a época das invasões bárbaras no século V quando surgiram as primeiras alterações fonéticas documentadas que se reflectiram no léxico. Começou a ser usada em documentos escritos pelo século IX, e no século XV tornara-se numa língua amadurecida, com uma literatura bastante rica.

Chegando à península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com eles o latim vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas como "línguas novilatinas", ou, ainda, "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C. os povos que viviam a sul da Lusitânia pré-romana, os cónios e os celtas, começam o seu processo de romanização. As línguas paleo-ibéricas, como a Língua lusitana ou a sul-lusitana são substituídas pelo latim. Estrabão, um geógrafo da Grécia antiga, comenta num dos livros da sua obra Geographia que os turdetanos adoptaram os costumes romanos, e já não se lembravam da própria língua, sendo este o povo mais romanizado da época na península, habitando a região hoje chamada de Andaluzia, na Espanha. A língua difundiu-se com a chegada dos soldados, colonos e mercadores, vindos das várias províncias e colónias romanas, que construíram cidades romanas normalmente perto de cidades nativas.

Apresentação
A Língua Portuguêsa originou-se do latim vulgar. Língua falada pelas pessoas do povo e pelos soldados romanos que, se opunham ao portuges utilizado por poetas, filósofos, escribas, etc...
Apesar dos muitos erros que cometemos ao falar, não deixamos de estar falando "O PORTUGUÊS". Sendo de estilo único e com regras um pouco difíceis de compreender. Nesse Blog, iremos começar a entender essa língua, conhecer sua posição no mundo, analisar livros famosos que marcaram a história da literatura e divulgar idéias.
Estou grato desde já pela visita.

Dháwillon Mackllauss